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    Modelos de dispersão de poluentes

      

Por Fernando Pablo Devecchi e Mônica Beatriz Kolicheski

Atualizado em: 18/04/2023

Altos níveis de poluição têm sido observados em canyons urbanos devido ao aumento das emissões móveis e ventilação natural reduzida. Modelos de dispersão com diferentes níveis de complexidade podem ser usados ​​para avaliar qualidade do ar urbano e apoiar a tomada de decisões para estratégias de controle de poluição e planejamento de tráfego. Os modelos de dispersão permitem calcular as concentrações de poluentes, resolvendo um conjunto de equações diferenciais que descrevem em detalhes o fluxo de vento, bem como a dispersão e remoção de poluentes do ar.

As equações que compõem um modelo de dispersão incluem informações sobre:

- O fluxo do vento.

- A turbulência do ar.

- O efeito da vegetação.

    -  Alteração do fluxo do vento pela presença de árvores.

    -  Fitorremediação dos poluentes pelas folhas de árvores e muros verdes.

- Dados de emissões de veículos em vias urbanas.

​Os modelos de dispersão permitem calcular as concentrações de poluentes, resolvendo um conjunto de equações diferenciais que descrevem em detalhes o fluxo de vento, bem como a dispersão e remoção de poluentes do ar. Para o o caso específico dos modelos podemos dizer que estes envolvem grandezas básicas que devem ser consideradas como a densidade do poluente, suas propriedades barotrópicas, pressão, viscosidade, dentre outras. Estas grandezas fazem parte de leis da Física fundamentais, representadas pela equação da continuidade, equação de Navier-Stokes, equação da pressão dinâmica, etc. 

 

Estas leis descrevem o comportamento do fluido local e globalmente, em sistemas como túneis, vias em formato côncavo, vias abertas e muitas outras possibilidades. As chamadas condições de contorno do problema devem ser também ajustadas, como o comportamento do fluido nas extremidades do sistema, a densidade de massa inicial e pressão hidrostática. A equação de estado tem um papel bastante importante nestes modelos, podendo alterar fortemente o comportamento previsto para os poluentes em vias de diferentes formatos.

 

A composição química dos poluentes serve como ponto de partida para compreender seu comportamento barotrópico e a forma funcional da sua equação de estado. Por outro lado, o poluente pode ser modelado como uma composição, e neste caso as relações barotrópicas são mais complexas.

 

Para a resolução dos modelos de dispersão de poluentes e simulação de diferentes cenários  foram feitas com o software OpenFoam.

Pesquisadores:

Prof. Dr. Fernando Pablo Devecchi

Profa. Dra. Mônica Beatriz Kolicheski

Victor Augusto Silva

Patrick Alves Bastos

Emely Gonçalvez Zaze

Leonardo Lucas de Proença Janjacomo

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